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8 verdades sobre o que faz (ou não) um bom texto para a internet

“Me explique como se eu tivesse dois anos de idade”. Essa frase, eternizada por Denzel Washington no filme Filadélfia (1993), é o espírito do bom texto para a internet. A gente não está dizendo que seu público é infantil — longe disso. Mas que a informação, para funcionar, precisa ser clara, objetiva e compreensível. E isso, acredite, é bem mais difícil do que parece.

Na nossa agência, levamos essa máxima a sério. Aqui, texto bom é aquele que respeita a inteligência do leitor, mas não o sobrecarrega. É aquele que tem apuração, senso crítico e responsabilidade com o que diz — e com quem lê. E, de preferência, que seja gostoso de acompanhar.

Pensando nisso, reunimos a equipe e listamos as 8 verdades que aprendemos na prática sobre o que faz (ou não) um bom texto para a internet.

1 – Clareza é mais importante do que parecer inteligente

A tentação de escrever com palavras difíceis é real. Muita gente acha que usar termos rebuscados passa uma imagem mais profissional. Mas o efeito costuma ser o oposto: o texto fica truncado, distante e, muitas vezes, arrogante. Clareza não é simplismo — é tornar o conteúdo acessível sem perder profundidade.

Um bom texto explica bem até um assunto complexo. Por outro lado, um texto ruim transforma um tema simples em um enigma. Por exemplo, quem trabalha com saúde, direito, tecnologia ou finanças precisa ter isso em mente: seu público não tem obrigação de entender jargões técnicos. Cabe a você traduzir com responsabilidade.

    2 – Escaneabilidade: seu texto precisa respirar

    O leitor online é apressado. Ele lê no transporte, entre reuniões, na fila do banco, com mil abas abertas. Isso significa que ele não vai mergulhar no seu texto se ele for um bloco compacto e cansativo. Por isso, escaneabilidade é essencial: parágrafos curtos, intertítulos, bullet points, destaque visual para termos importantes.

    Um exemplo prático: este artigo. Você consegue passar o olho e entender a estrutura. Pode voltar a um tópico, pular outro, ler por partes. É assim que as pessoas leem online — e o texto precisa ser desenhado para isso.

    3 – Originalidade e ética: copiar dá processo (mesmo!)

    Pode parecer óbvio, mas acredite: ainda tem muita gente que copia trechos da internet e publica como se fossem seus. Isso não é só antiético — é ilegal. Dependendo do caso, configura violação de direitos autorais e pode acabar em processo judicial. E nem estamos falando de plágio descarado. Ou seja, mesmo “inspirações” mal disfarçadas podem causar problemas.

    O ideal é sempre criar conteúdo próprio. Mas, se for usar informações de terceiros, cite a fonte, dê os créditos, link o original. Isso demonstra profissionalismo e respeito ao trabalho alheio. E mais: valoriza o seu conteúdo, porque mostra que ele foi bem apurado e referenciado. Aqui na DFDA, a gente não só cita as fontes — a gente corre atrás de dados novos, entrevista especialistas e cruza informações. Porque conteúdo bom (e que o algoritmo ama) é construído, não copiado.

    4 – Respeito à diversidade (e ao leitor)

    As palavras carregam o mundo. Assim, um termo aparentemente neutro pode ter conotações preconceituosas, racistas, machistas, capacitistas ou LGBTfóbicas. Por isso, quem escreve precisa ter consciência de que o texto comunica muito mais do que ideias — comunica valores.

    Evitar termos depreciativos, estereótipos e generalizações é o mínimo. Mas ir além disso, buscando sempre uma linguagem inclusiva e empática, é o que torna um texto realmente respeitoso. Um exemplo simples: ao falar sobre profissões, evite termos como “o médico” ou “o engenheiro” como padrão. Diga “a pessoa médica”, “quem atua na engenharia”. Isso abre espaço para todas as identidades.

    5 – Humor, só com propósito

    O humor é uma das ferramentas mais poderosas da comunicação. Ele aproxima, engaja, quebra barreiras. Mas precisa estar no lugar certo, no tom certo e com o propósito certo. Nem toda marca pode (ou deve) usar ironia, memes ou gírias. E tudo bem! Humor sem contexto pode soar forçado ou, pior, desrespeitoso.

    O segredo está em alinhar o humor ao seu tom de voz. Uma marca jovem e descolada pode se permitir brincar mais. Já um profissional da saúde pode usar um toque de leveza sem perder credibilidade. Um advogado pode usar humor para descomplicar a linguagem jurídica. O importante é que o humor sirva à mensagem e respeite o público — e não vire só uma tentativa de parecer “engraçado no TikTok”.

    6 – Tom de voz é o que diferencia você de todo o resto

    O tom de voz é como a sua marca ou perfil soa na cabeça das pessoas. Formal, empático, objetivo, provocador, otimista, descontraído? Não existe um único tom certo — existe o tom certo pra você. E ele deve ser consistente em todos os canais: redes sociais, e-mails, apresentações, propostas, até em mensagens de WhatsApp.

    Por isso, aqui na DFDA, criamos manuais de tom de voz para marcas e profissionais. Esses documentos funcionam como guias práticos para todo mundo que comunica em nome da marca: equipe interna, parceiros, freelancers, agência. O manual define a voz da marca, o vocabulário recomendado, o que evitar, o tipo de humor aceitável, os valores que precisam aparecer nos textos. É o ponto de partida para criar conteúdo com coerência e autenticidade — seja para uma clínica médica, um escritório de advocacia ou uma marca de roupas.

    7 – Fatos, dados e contexto: tudo precisa ser apurado

    Um dado fora de contexto pode virar desinformação. Uma informação desatualizada pode derrubar sua credibilidade. Por isso, um bom texto precisa ter rigor na apuração. Isso não quer dizer que você precisa fazer uma investigação jornalística para cada post, mas é importante sempre checar as fontes e verificar a veracidade das informações.

    Aqui na DFDA, esse cuidado está no nosso DNA jornalístico. Ou seja, antes de publicar qualquer coisa, a gente busca dados em fontes confiáveis, cruza informações, lê os estudos originais. E se a informação for opinativa ou incerta, deixamos isso claro. Ninguém precisa parecer especialista em tudo — mas precisa saber separar fato de chute.

    8 – Propósito: por que esse texto existe?

    Todo conteúdo precisa responder a uma pergunta: “Por que eu estou escrevendo isso?” Pode ser para informar, engajar, vender, educar, entreter — o que for. Mas o objetivo precisa ser claro. Assim, um bom texto tem começo, meio e fim. Ou seja, ele tem direção. Ele não está ali só porque “precisava postar alguma coisa hoje”.

    Se você quer que o leitor fique até o fim (como você está fazendo agora!), precisa dar a ele um motivo para continuar. Isso passa pela estrutura do texto, pela linguagem, pelo tema escolhido, mas principalmente pela intenção. Quem escreve com propósito escreve melhor. E quem lê, percebe.

    Resumo do jogo

    Escrever para a internet é mais arte do que fórmula. É técnica, sim — mas também é empatia, ética e intencionalidade. Afinal, um bom texto não serve só ao algoritmo, serve às pessoas. Ele informa com clareza, diverte com respeito, ensina com simplicidade e transmite personalidade.

    Se você quer esse tipo de conteúdo — bem escrito, bem pensado, com apuração, estratégia e autenticidade — a DFDA pode te ajudar.

    Conheça nossos serviços de conteúdo para marcas, profissionais e agências. E se quiser, a gente explica tudo como se você tivesse 2 anos.

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